Astrologia: a morte da cantora Marília Mendonça

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De um post no Facebook e Instagram escrito em 05/11/2021

Hoje morreu Marília Mendonça, que Caetano Veloso chamou de “Maravilha Mendonça”. No último domingo, por volta de um minuto do vídeo de previsões no canal do Youtube do Personare, eu tinha falado da chance de uma pessoa famosa falecer, e, que, se isto acontecesse, estaria na ordem do Universo.

Esta previsão também constou no meu artigo do Céu da Semana e no artigo da Lua Nova do dia 04/11. Assim, não se pode falar, do ponto de vista da Astrologia, exatamente em surpresa.

Surpresa, porém, é a perda de uma jovem de voz grave e poderosa, que alcançou grande projeção e sucesso, e trouxe grande força e presença ao sertanejo feminino. A “rainha da sofrência”, como Marília ficou conhecida, tinha o Sol, Mercúrio e Vênus em Câncer, um signo de forte viés emotivo, o que não lhe dava vergonha ou receio de cantar suas emoções.

A jovem cantora nasceu com os planetas cancerianos opostos a Netuno e Urano. O aspecto com Netuno pode ter lhe dado a sensibilidade e musicalidade, além de ter reforçado a “sofrência”, algo associado ao idealista Netuno, que sofre e sente falta de algo que não tem. Vejam dois trechos netunianos de uma das músicas dela.

“Igual eu preciso dele na minha vida

Mas quanto mais eu vou atrás, mais ele pisa

Então já que é assim

Se por ele eu sofro sem pausa

Quem quiser me amar

Também vai sofrer nessa bagaça”

 

“Só ficou o resto do seu beijo na minha boca

Você deu corda e o coração entrou na forca”

E, em um paralelo surpreendente, Marília morreu com o Sol oposto a Urano no Céu – repetindo a oposição Sol/Urano do mapa natal, que a fez quebrar os padrões masculinos do universo sertanejo, sendo a maior representante de um novo grupo de cantoras.

Sol/Urano é um aspecto de alta volatilidade, potencial de acidentes e imprevisibilidade e que está gravado no mapa da Lua Nova, cujos efeitos se estendem até 04/12/21 (podem ocorrer mais perdas súbitas até lá).

No caso de Marília, o avião teria batido em uma torre de alta tensão, e agora à noite noticiou-se que dezenas de famílias ficaram sem luz. É surpreendente que a causa de um acidente de avião – regido por Urano, envolvido em um aspecto difícil com o Sol nesta semana – seja um fator uraniano, como uma torre de alta tensão. Urano rege eletricidade.

Ninguém poderia prever a morte da sertaneja, mas a cantora estava com um lento trânsito de Plutão oposto ao Sol. Este é um trânsito que pode trazer a possibilidade, DENTRE OUTRAS, de morte, do próprio nativo ou de alguém importante ligado a ele. Vejam a palavra “possibilidade”. Muita gente não sabe, mas a Astrologia trabalha com possibilidades, que podem se realizar ou não, e não com verdades prontas e fatos consumados.

Não se sabe a hora de nascimento da cantora, mas pode ser que a Lua ainda estivesse em Touro ou no início de Gêmeos, oposta a Plutão em Escorpião, o que explicaria um toque um tanto ácido em algumas letras, bem plutoniano, como em músicas como “Esqueça-me se for capaz”.

Plutão não perdoa e não esquece facilmente, odeia traição e sente tudo intensamente, o que é uma outra face da sofrência. Vejam estes trechos de letras.

“Iê, infiel

Eu quero ver você morar num motel

Estou te expulsando do meu coração

Assuma as consequências dessa traição”

“Beijar outras bocas depois que termina é fácil demais

Fazer sexo por fazer todo mundo faz

Mas esqueça-me se for capaz”

Desafiar (“esqueça-me se for capaz”) é algo bem plutoniano, o planeta que quer marcar a ferro e fogo o coração da outra pessoa.

Se acham que as coincidências acabam por aí, em 19/11/21 ocorre um eclipse em 27 graus de Touro. Os eclipses já lançam efeitos semanas antes, e este se opunha ao Plutão natal de Marília. Plutão rege, dentre outras coisas, crises e mortes, e está hiper destacado no mapa natal da cantora neste momento do acidente, como vocês viram.

Para finalizar as coincidências chocantes, a Lua estava transitando, na hora do acidente, em Escorpião, signo da morte e regido por Plutão, em cima do Plutão de Marília.

Plutão, Plutão, Plutão, o planeta da perda, em várias e reiteradas conexões.

Uma pena a perda precoce. Uma vida curta, mas marcante e intensa, atributos bem plutonianos.

Proibida a reprodução do texto sem a autoria da astróloga Vanessa Tuleski, sob pena de ferir direito autoral.

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