Uma Crise Abissal – o conto

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Nunca vou esquecer Helena. Você não pode entender isto se não perdeu um filho, sofreu um acidente que deixou sequelas, ou outra coisa assim, definitiva, irremediável. Helena foi o meu acidente. Deixou danos irreversíveis em mim. Eu às vezes tento me enganar que não. Mas para mim estas cicatrizes são absolutamente visíveis. Sou um homem deformado. Por isto, nem que eu quisesse, poderia esquecer Helena. Você tem uma idéia do que seja isto?

Há dias em que eu acordo com vontade de matar Helena. Nestes dias, se ela cruzasse a minha frente, eu, que fui um homem pacato, comum, até mesmo, hoje vejo, medíocre, me transformaria em um psicopata. Em um monstro. Desculpe-me, mas é verdade.

Mas há dias em que eu acordo chorando como uma criança, com saudade de Helena. Uma saudade dolorida, no centro do peito, que me deixa prostrado. Nestes momentos, encontro-me próximo de me matar. Algo, porém, me impede de fazer isto. Helena, ainda? Até nisso eu seria refém? Vivo porque, no fundo, acho que ela pode voltar e dar as explicações que me negou?

Mas há dias, que eu nunca sei quais serão, que preservam minha sanidade mental, que é quando eu acho que superei Helena. Que é quando eu me lembro dela com indiferença. Nenhum sentimento se agita dentro de mim. Não há nenhum impulso, nem para matar Helena, nem para acabar comigo mesmo. Mas há algo horrível. Algo que eu acho horrível depois, e não quando eu vivencio: eu me encontro morto. Nada acontece dentro de mim. É como estar em meio a um calor opressivo, sem que nada se mexa. Nada. Nem uma brisa agitando uma folha.

Será que estes dias serão a regra? Será que em meio à secura que me envolve neles pode nascer algum vestígio de normalidade? É a minha esperança. Às vezes, eu tenho vários desses dias seguidos. Mas quanto tempo eu terei de esperar para que a minha vida volte ao normal, se é que vai voltar? Até que o meu corpo envelheça por completo e eu tenha certeza de que Helena também está velha ou morta? Eu não quero esperar isto tudo. Você não entende: eu não esperar isto tudo. Estou me extinguindo em minhas emoções. Apesar do meu horripilante estado em que não sinto nada, são somente nestes dias que este processo de deterioração psíquica, mental, emocional cessa. Mas é como eu falei, cessa porque já me encontro morto. Eu oscilo, portanto, entre a destruição e o nada. Não há opções mais terríveis que estas duas, principalmente quando são as únicas. É assim que eu vivo. Ou não vivo. Eu ainda não sei.

Você deve estar achando que Helena, este monstro que me tornou um trapo, devia ser uma mulher fisicamente espetacular. O pior é que não. Helena era uma mulher comum que se tornava bonita. Mas também era uma mulher bonita quase comum. Como queira. O melhor de Helena era seu sorriso. Era sorrindo que Helena se iluminava. Indescritível seu sorriso. Nos dias em que eu acordo chorando de saudade de Helena é a lembrança do sorriso dela que me dói em cada um dos meus ossos, músculos. Você não pode imaginar como eu fico.

Mas esqueça isto, porque eu preciso te explicar como Helena era. Ela era baixa, um metro e sessenta, talvez. Ou um centímetro a mais do que isto, não mais. Tinha uma bunda larga, quadris largos, um pouco de peso acumulado ali, que ela sabia como disfarçar. Tinha cabelos encaracolados, curtos, mas não muito curtos. A pele clara. Um rosto bonito. Mas você não notaria Helena se ela fosse uma anônima passando na sua frente. Mas você não deixaria Helena passar se estivesse a fim de algo. Entende isto?

Eu conheci Helena em um supermercado. Só de lembrar nisso eu me arrepio. E fico me perguntando: por que eu estava lá? Que casualidade ou destino me levou lá? Ela estava na minha frente na fila. Simpática, falava com outras pessoas. Alguma coisa sobre um prato congelado. Eu estava com pressa. Pensava, aborrecido, nos meus problemas com a minha esposa. Não vou lhe dizer o nome dela, porque esta é uma história em que só Helena importa. Penso que nem eu importe. Só direi que minha esposa era esbelta, clara, perfumada, elegante. Era bem diferente de Helena. Também não era espetacular, mas tinha um estilo clássico. As pessoas diriam que era mais bonita do que Helena. Mas depois que você conhecesse Helena, e fosse enfeitiçado por ela, não acharia mais isto. Nunca mais. E não entenderia como um dia chegou a pensar diferente.

Minha mulher andava esnobe com a carreira dela. Pouco tempo para mim. Quando eu resmugava, dizia que eu era machista. Mas tudo isto sem discutir. Minha mulher nunca discutia. Ela achava discussão coisa de gente ignorante. Minha mulher era uma intelectual. Professora, pesquisadora. Depois, descobri que nesta época ela se apaixonou por outra pessoa. Mas estava cheia de escrúpulos, evitando o envolvimento. Tentando entender o que lhe acontecia. Mas já tinha mudado. E eu sem saber de nada, sem suspeitar disso.

Vi Helena, mas não notei. Ela pagou suas compras, saiu. As minhas, que eram poucas, foram passadas logo. Eu já estava fora do mercado quando uma mulher tropeçou, caiu no chão e também suas sacolas de compra. Você vai achar ridículo, mas era Helena. Como bom cavalheiro que eu suponho que um dia eu fui, apressei-me em ajudá-la. Ela parecia bem atordoada, e estava vermelha de vergonha também. Não sei porque disse a ela que estava com o meu carro, e que podia deixá-la em casa, pois ela tinha batido e ralado o braço esquerdo. Era melhor chegar logo em casa. Ela hesitou. Tenho certeza de que considerou perigoso. Mas eu insisti (a esta altura, tinha deixado de pensar na minha mulher e mudado completamente de humor) e ela aceitou. Quando Helena me mostrou o prédio dela, no meu bairro, eu não acreditei. Era o prédio em que um amigo recém-separado estava morando.

Eu não quero encher sua cabeça com explicações inúteis, com detalhes. Só posso dizer que um dia fui visitar o tal amigo, e me lembrei casualmente de Helena, no meio do caminho. Perguntei dela para ele, e ele falou que ela também tinha mudado há pouco tempo, e que as pessoas sabiam muito pouco a respeito dela, mas que Helena já tinha conquistado os porteiros com agrados e com sua simpatia. Comecei a ir muitas vezes no meu amigo, eu nem sabia o porquê. Carência de marido desprezado, que era como eu me sentia? Tenho saudade do paspalhão que eu era. Em me levava a sério. E não tinha nada para ser levado a sério.

Como aconteceu

Eu ia até lá e saíamos para beber, jogar conversa fora. Como minha esposa muitas vezes chegava tarde, não notava e não fazia perguntas. Eu também não a estava traindo e não me sentia culpado. Uma noite, eu e meu amigo encontramos Helena no elevador. Ela não se lembrou de mim. Eu tive de lembrar a Helena quem eu era. Ela riu, disse que tinha morrido de vergonha. O braço já estava bom, obrigada. Bem, acabou que eu, meu amigo e Helena fomos tomar chope. E outros dias. Embora eu e meu amigo estivéssemos interessados nela, ela não demonstrava preferência, conversava com os dois, e agia com naturalidade. Só que eu comecei a ficar mais cismado com Helena, e meu amigo foi cedendo. Ele ainda estava balançado, pensando em voltar para a ex-esposa. Em um período de meses, sim, meses desde que a conheci no supermercado, Helena se tornou minha amante. Tivemos de tomar muitos chopes para chegar a isto. Demorou mais do que meu orgulho de homem na época admitiria. É engraçado: hoje tenho a impressão de não ter orgulho nenhum. Helena levou o meu orgulho com ela.

Ela sabia que eu era casado. Inclusive, perguntava da minha esposa. No início, constrangido, eu não falava. Mas Helena perguntava, dava palpites, me auxiliava a entender minha esposa. Explicava minha esposa para mim. Eu via coisas na minha mulher que eu nunca havia notado. E não entendia porque Helena fazia isto, pois me parecia que ela estava me empurrando de volta para o meu casamento. No entanto, quanto mais Helena falava bem da minha mulher, pintando-a com as melhores cores, mais era por ela que eu me apaixonava. Talvez ela, maquiavélica, soubesse disso. Helena era um prodígio do entendimento humano, vai ver era isto. E eu era uma pessoa óbvia demais. Talvez ela tenha me manipulado com tanta habilidade que sequer pude notar. Até hoje, mesmo no auge da minha raiva, não consigo perceber como ela me manipulou. Posso ter mudado, mas devo ter continuado meio parvo, não?

O maior mistério de Helena é que ela nunca foi ciumenta. Nem ressentida. Quando eu tentava fazer ciúme nela, dizendo que naquele dia eu não iria, ela jamais se zangava. E sempre acreditava nas minhas desculpas ou mentiras. Ou fingia acreditar. Tudo estava sempre muito bom para Helena. Eu ir ou não ir. Se isto, às vezes, era a quinta maravilha do mundo, em outras, me fazia ficar ressentido. Um ressentimento que eu engolia, com o estúpido orgulho que eu tinha na época. Aliás, você não pode imaginar como eu fingia naqueles dias. Como eu tentava ser um homem que não era. Inclusive, profissionalmente, esta foi a época em que eu fiquei mais empenhado, e tive, também, mais sucessos. Brilhei como acho que nunca mais vou brilhar na vida. Já viu isto, ter certeza de que já se chegou ao auge e que agora só lhe resta cair progressivamente? Parecia que eu precisava me compensar neste setor para provar o meu valor a mim mesmo. A verdade é que Helena fazia com que eu me sentisse um nada. E quanto mais nada eu era, mais tudo eu desejava ser. Até com minha mulher, que algumas vezes estranhava os meus ímpetos, e os refreava com aquela frieza suave que sempre foi sua marca mais instigante.

Mas voltemos a Helena, de quem nem por um segundo deixamos de falar. Helena estava sempre alegre. Mas ela combinou algo comigo: que queria me encontrar apenas duas vezes por semana, em dias determinados, pois nos outros dias teria compromissos. Eu não gostava disso. Queria tomar toda a vida dela, mas o acordo ajudava para que o nosso caso não se tornasse compulsivo. Para mim. Eu queria vê-la dependente, ansiosa, mas jamais tive este gosto. Talvez meu instinto assassino contra ela tenha começado ali.

Helena era demais. Fazia surpresas. Estava sempre disposta para o sexo. E ria. Mas também conversava. Helena era amante e mulher. E nunca, jamais, dizia que queria ficar comigo ou que eu deveria abandonar minha esposa. Eu perguntava se ela me amava, e Helena dizia que isto não era importante, nem para mim, nem para ela. Que em algum lugar tínhamos de ser livres.

Mas Helena era perfeita demais e isto, como eu já falei, algumas vezes me irritava. Despertava em mim instintos destrutivos, porque eu me sentia um zero à esquerda comparado a superioridade dela. Incomodava-me, também, que ela não falasse do passado. Um dia, para satisfazer a minha curiosidade, Helena me disse que tinha sido casada. E que tinha tido um marido violento, e que, por isto, amava a liberdade. Também contou que tinha um profundo interesse religioso, que havia tentando ser freira, mas que sua mãe sensatamente impedira, já que tornar-se freira iria prendê-la e impedir que conhecesse o mundo. A mãe de Helena tinha morrido, e o pai vivia em algum lugar distante. Ela dizia que não gostava dele, pois ele sempre tinha sido boêmio, irresponsável e sequer amoroso sabia ser. Quando Helena falava isto, ficava séria. Mas dizia que era melhor esquecer. E que eu deveria aprender a esquecer, também.

Eu e minha esposa fomos tirar férias, para tentar salvar nosso relacionamento, que ambos sabíamos que andava apagado. A viagem foi ótima e voltamos a ativar nossos interesses em comum. E isto sem nunca ter falado na palavra crise ou separação. Nosso casamento era a coisa mais civilizada do mundo. A viagem durou duas semanas, e, milagre, conseguimos recuperar um pouco da ternura, da sensibilidade. Foi uma das poucas épocas da minha vida, depois de Helena, em que me esqueci dela. Sinto saudade deste tempo. Você pode dizer que eu deveria me abrir para o amor, mas Helena só permitiu que eu me abrisse para um outro amor naquele momento. Em nenhum outro.

Abandono

Quando voltei, Helena havia ido embora do prédio, sem deixar nenhum rastro. O apartamento era alugado. Ela pagou o aluguel, a multa, e partiu. Não deixou nem o endereço novo. Não se despediu de ninguém.

Foi só e unicamente isto que aconteceu. Mas me matou. Depois disso, fiquei como um louco, esperando semanas por um sinal de vida. Meu casamento acabou. Minha mulher contou sua paixão. Eu contei a minha. Minha mulher se foi. Triste, mas civilizadamente. E finalmente livre para viver o novo relacionamento. Eu fiquei só. Destruído. Helena me arrasou com o simples ato de ir embora. Sumir, desaparecer. Deixar de existir, de sorrir, de falar. De me esperar. Meu amigo reatou o casamento com a mulher. E eu me afastei dele também. Era insuportável falar ou não falar de Helena com ele. Ele é a prova viva do que Helena conseguiu fazer comigo.

Às vezes eu acho que Helena entrou na minha vida unicamente para me espoliar. Que tudo foi premeditado. Que ela queria se vingar de seu pai e seu ex-marido no primeiro que aparecesse. E que este primeiro, este incauto, este trouxa, fui eu. Helena cometeu a maior vingança que um ser pode fazer: ela apenas deu. Não quis nada de mim. Tratou-me como um lixo, do qual nada se retira. Deu, deu, me impregnou dela, e partiu. Aquilo que injetou em mim me fez seu escravo. Tenho raiva de Helena. Não entendo um ser humano capaz de ser tão frio, tão cruel. Você não pode negar que alguém que simplesmente some, sem deixar justificativas, é um ser cruel. Esta pessoa o priva de uma justificativa, de uma despedida, de um fim, de um escândalo, de um choro, de uma cena de humilhação ou de fúria. Uma pessoa que parte sem se despedir te vence, como Helena me venceu. Para sempre. A menos que eu a encontre e a esgane. Sou capaz de assassiná-la, já disse.

Às vezes, porém, eu acho que Helena era uma santa. Um anjo. Que entrou na minha vida, abençoou-a com os melhores momentos. Que foi a única pessoa a nunca me cobrar nada, a nunca esperar nada de mim, e que, assim, me aceitou como eu era. Que me conheceu sem nenhuma máscara, pois em nada eu tinha a obrigação de dar. Helena seria um anjo livre. Teria partido para a Índia, para uma busca espiritual. Um anjo não pode ser retido. Helena muitas vezes me ajudou, em tudo, até mesmo em questões profissionais. Helena me ensinou. Helena era um anjo.

Às vezes eu acho, porém, que Helena não existiu. Que foi uma invenção da minha cabeça. Afinal, eu me destruí. Até o meu emprego eu perdi. Hoje tenho outro, mas é menos interessante, em todos os sentidos. Caí em depressão profunda por causa da partida de Helena. Nem minha ex-mulher foi capaz de me ajudar. Helena deve ter sido uma fantasia. Não existe ser humano nem tão cruel e nem tão bom. Helena foi uma mentira. Uma mentira que eu preguei a mim mesmo. E na qual eu ainda creio, mesmo sabendo que foi uma mentira. Tenho vontade de chorar quando penso nisso.

Talvez eu não tenha notado Helena. Vagamente, me lembro de vezes em que ela esteve mais calada. Mas ela parecia esquecer de si mesma para me satisfazer. Devo assumir que eu não queria saber da tristeza de Helena, somente do seu sorriso, da sua dádiva, da sua leveza. Ela deve ter compreendido isto, pois me deu exatamente o que eu queria. Mas não deveria ter dado, pois eu precisava de coisas que não desejava conscientemente, mas que teriam me feito bem, como as frustrações dela, seus desgostos, seus maus dias. Não tive isto, a não ser em poucos momentos, que Helena, como uma exímia prestidigitadora, sabia como fazer sumir no ar. Sua fugidia melancolia só fazia com que ela ficasse ainda mais idealizada aos meus olhos. Helena era maravilhosa.

Eu só queria saber da minha sede de amor. Será que discutimos ou nos desentendemos e eu não percebi? Será que ela me deu sinais, e eu não quis ver? Agora que sou louco, que sou doente, não posso saber mais. Minha memória me engana. Meu emocional torce tudo até que nada de original ou verdadeiro sobre. Eu sou um monstro que vive em seu próprio mundo. Apenas finjo que sou uma pessoa normal, na tentativa de recuperar quem eu fui. Às vezes, acredito que conseguirei isto. Sou uma pessoa forçada. Tudo em mim é forçado e somente aqui não estou sendo. Ou estou? Nem sei mais… O fato é que passo a maior parte do tempo fingindo. Tornei-me um alcoólatra controlado, que bebe todas as noites, mas que de dia consegue trabalhar. Acho que sou um extraterrestre.

Acho que agora, falando com você, eu entendi. Helena também era um extraterrestre. E, como eu não podia lidar com um, acabei me tornando também, só que de outra espécie. Uma espécie de um único exemplar: eu mesmo. Helena, inadvertidamente, fez uma mutação genética em mim e voltou para sua tribo intergaláctica. Foi isto que aconteceu. Por isto que não sobrou rastro dela. A Índia dela é nos confins celestes, e, em cada planeta que ela chega, assume a forma daqueles que lá habitam. É este o passatempo de Helena. Ela não é anjo nem demônio, e sim, um absurdo extraterrestre. Não sabe como a constatação disso me causa repulsa. Eu estive com ela. Eu tive o azar de estar com ela. E hoje sou uma aberração genética. A morte me ocorreu em vida, pois nunca mais poderei me identificar com nada, nem ninguém. Vivo aprisionado em meu mundo, em que só há Helena. Em que nem mesmo eu existo. Talvez você já tenha percebido isto. Aconselho-o, neste momento, a parar de me ouvir, pois senão você também será uma mutação genética… Não. Acho que não. Somente Helena, ou outros como ela, poderiam tornar a sua vida anormal. Eu não tenho este poder, e talvez você também nem acredite em mim, em nada do que eu estou falando. Eu fiquei no meio do caminho entre o humano e o extraterrestre. Sou uma mutação patética.

Desculpe, acho que já não tenho mais para te dizer que já não tenha dito. Somente uma coisa me parece relevante: cuidado com a próxima fila de supermercado em que você entrar. Talvez ela mude a sua vida, como mudou a minha. Ou como não mudou, já que estou morto. Helena, Helena, Helena…

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Agora leia a explicação astrológica para o conto.

1 comentário sobre “Uma Crise Abissal – o conto”

Adorei os comentários sobre o seriado House, praticamente uma jogada de mestre.
Voce ja fez algum estudo sobre a série Friends?
Acho que dever ser muito interessante

Adoro teu trabalho astrológico
Valéria Grassi

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