Céu da semana de 17 a 23 de janeiro de 2022

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Lua cheia na segunda-feira destaca resiliência versus sensibilidade em mês de intensos questionamentos

A semana passada teve aspecto bastante difíceis, que repercutiram nos âmbitos coletivo e individual. Nesta semana, não temos mais a debilitante quadratura Marte/Netuno, que desde o dia 07/01 simbolizou o espalhamento da variante ômicron e influenza, as fortes chuvas em Minas Gerais e menos energia no plano físico.

Mas o que prossegue da semana anterior é uma fase de grandes questionamentos internos, marcados por Vênus retrógrado, Mercúrio em quadratura com Urano e Sol conjunto a Plutão, aspectos que vão ser explicados neste artigo.

Para usar bem estas influências, que ficam marcadas no mapa da Lua cheia desta segunda-feira (17), com a Lua no sensível signo de Câncer, pode ser importante saber separar o joio do trigo e perceber onde se deseja mudar – internamente ou em termos de atitudes – e onde não se quer mudar e se deseja bancar o que já se tem, sem mudanças.

A oposição no eixo Capricórnio e Câncer fala, no seu melhor, de saber ter resiliência e paciência com situações que precisam disso, mas, como foi dito acima, partir para mudanças onde se acha que são necessárias e se deseja fazer algo a respeito. Estas mudanças vão ficar mais maduras a partir da próxima Lua Nova, em 01/02, no revolucionário signo de Aquário.

Questionamentos e crises amplificados por Lua cheia

Até quarta-feira (19), Mercúrio quadra Urano. O aspecto, que traz mais imprevistos no dia a dia, também produz questionamentos e uma certa agitação no plano mental. Tem atuado junto com a conjunção do Sol com Plutão, que começou em meados da semana passada e também está presente até esta quarta. Sol/Plutão torna as questões incômodas mais agudas. Fica difícil ignorar o que não está bem na vida, seja no âmbito financeiro, emocional, familiar ou afetivo. É um aspecto de crise, de menor ou maior intensidade dependendo da situação ou da pessoa.

No coletivo, Sol/Plutão vem marcando um momento bastante complicado no que se refere a variante ômicron, que aumentou o número de pessoas faltando no trabalho, com serviços essenciais sendo prejudicados, grandes filas para testes e em postos médicos. O aspecto também foi ampliado na semana passada pela proximidade com a Lua cheia, que acontece nesta segunda-feira (17).

O que ocorre na Lua cheia tende a ter uma duração de cerca de duas semanas, até a próxima Lua nova, de modo não devemos esperar um contexto fácil nas próximas duas semanas, mas entender isto certamente pode ajudar a lidar melhor. Esta Lua cheia ocorre no eixo Capricórnio/Câncer, mobilizando mais o plano emocional, com mais sensibilidade. Todavia, se isto for usado a favor, pode trazer à consciência a necessidade de mudanças, sejam internas ou então em termos mesmo de ações. Saber lidar com os sentimentos é algo importante quando a Lua passa pelo signo de Câncer.

Mercúrio retrógrado a todo vapor

Mercúrio retrógrado começou na sexta-feira passada (14), mas possivelmente nesta semana é que vai se tornar mais perceptível, com atrapalhos no dia a dia, comunicações mais confusas e truncadas e mais remarcações e cancelamentos em compromissos. O fenômeno aumenta a indecisão no plano mental, de modo que, se puder aguardar Mercúrio ficar direto, a partir de 04/02, será melhor para tomar decisões. Durante a retrogradação, é preciso ter paciência com falhas em sistemas, Internet, não sendo o melhor momento para compras. Ademais, assuntos e questões do passado podem retornar. Favorável para revisões.

Estímulo nas relações em meio a fase de questionamentos

Vênus inicia um trígono com Urano nesta semana, que vai durar um tempo excepcionalmente longo para os padrões deste planeta, até 10/02. O motivo da duração excepcional é que Vênus vem estado em movimento retrógrado desde 19/12, retomando o movimento direto em 29/01, o que faz com que os aspectos que o planeta realiza, que normalmente duram pouco menos de uma semana, sejam esticados.

A retrogradação de um planeta tradicionalmente produz empecilhos nos assuntos regidos por ele e, no caso de Vênus, lazer, prazer, finanças e vida social, tendo havido cancelamentos em massa relacionados às festividades coletivas do Réveillon em várias cidades do mundo. Tudo isto afeta diretamente o comércio e, claro, a interação entre as pessoas. Além disso, no Brasil, várias pessoas voltaram contaminadas com a variante ômicron depois das comemorações da passagem do ano. Viagens de férias em resorts e outros lugares acabaram sendo canceladas em razão de membros da família doentes.

Do ponto de vista individual, Vênus retrógrado traz questionamentos em valores, prazer e amor, se somando a outros aspectos já descritos produzem o mesmo efeito. Por isto estamos em um janeiro questionador e de certa crise.

Neste cenário, o lado positivo de Vênus em trígono com Urano é o de um estímulo e renovação a partir de contatos e interações. Conversar, trocar e interagir vai ajudar a renovar ânimos e produzir novas percepções, sendo uma força adicional em uma fase que não vem sendo fácil. Além disso, ainda que não de forma intensa, pode ajudar a movimentar um pouco comércio e negócios.

Urano direto: tempo para, a partir de agora, realizar mais mudanças

Urano retoma o movimento direto nesta terça-feira (18): vamos sentir mais facilidade em colocar em prática mudanças, com destaque para a próxima Lua nova em Aquário, signo que Urano rege.

Quando Vênus retomar o movimento direto, a partir de 29/01, também vai ser interessante para mudanças no visual já ansiadas, como aquele corte de cabelo ou mudança a cor. Na verdade, o ideal seria esperar o dia 04/02, quando Mercúrio também vai ficar direto.

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