Praticada há milênios, a Astrologia possivelmente tem origem na antiga Caldeia. Com seus assombrosos conhecimentos astronômicos, os caldeus conheciam os planetas até Saturno. Conheciam muito bem as fases da Lua, prevendo com precisão os eclipses. Foram eles que, traçando os limites na elíptica, dividiram-na em doze porções, que se tornaram os doze signos do zodíaco. Os caldeus perceberam que determinadas épocas ou signos produziam certos traços de caráter, e com isso criaram toda a base da simbologia que hoje é a Astrologia.
No início, a Astrologia era bastante utilizada para prever catástrofes, períodos de bonança, dificuldades, épocas para se realizar grandes eventos e coroações. Aos poucos, os astrólogos começaram a traçar os mapas de seus reis – tendo alguns, inclusive, previsto mortes, fracassos e consagrações. Com o tempo, a Astrologia passou a ser aplicada a pessoas comuns, a fim de se estudar a sua personalidade, história e potenciais. Nesse final de milênio, o interesse pela Astrologia é grande, mas grandes também são as dúvidas e os mitos – a maioria falsos – que a envolvem.
Pode-se definir Astrologia como um impressionante sistema simbólico, que observa a relação entre o macrocosmo (os planetas) e o microcosmo (o indivíduo na Terra).
Quando um indivíduo nasce, o céu reflete determinadas características que são únicas naquele momento. Essas características irão compor a base da personalidade do indivíduo. Essa será a sua carta astral, repleta de potencialidades.
Existe um forte mito de que a astrologia é um sistema de adivinhação ou de sorte, e que ela revelaria um destino completamente traçado. Nada mais falso do que isto. A astrologia sempre deixa um grande espaço em aberto para o indivíduo. Na verdade, ela mostra tendências, mas cabe ao indivíduo mesclá-las ou direcioná-las. Existe uma antiga frase em latim que define bem isso ‘Astra inclinant, sed non cogunt’, traduzida como ‘os astros inclinam, mas não determinam’.
De fato, uma pessoa é seu mapa astral, mas ela também tem livre arbítrio para utilizar todas as características embutidas nele. Somente pelo mapa de alguém você não pode saber se a pessoa será famosa, rica, triste ou alegre. Isso são coisas que vão depender dela, e não do mapa que ela tem. Mas você pode encontrar ‘tendências’, talentos e possibilidades. É de todo esse potencial que o astrólogo se ocupa.
E ele se depara com minúsculas características de caráter, assim como uma grandes tendências. Ele lê o mapa astral da pessoa em todos os seus detalhes, mas, no final, sua grande tarefa é sintetizar o todo e trazer algum tipo de compreensão para aquela pessoa, ajudá-la de alguma forma.
Para tanto, é importante que ele exerça a sua profissão com isenção, despindo-se de preconceitos e tentando ver a realidade daquela pessoa – e todos os seus infinitos potenciais – com toda a pureza e com o firme propósito de revelar àquela pessoa algo valioso sobre ela mesma.
1 comentário sobre “A Origem da Astrologia”
Olá, parabéns pelo belo trabalho.
Amo de paixão, ainda faço este curso.
Cordialmente,
Vânia